Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Genealogia
Família Coelho Rodrigues
Família Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Descendentes de Valério Coelho Rodrigues
Notas sobre Aldonça Micaela Freire de Andrade: De Paulistana - PI.
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho: De Paulistana - PI. Assento de Batismo: "Aos três dias de agosto de mil setecentos e sessenta e sete, nesta fazenda do Paulista, batizei solenemente e pus os santos óleos a Manoel, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira. Foram padrinhos José Coelho Rodrigues e sua irmã Anna Rodrigues, casados, todos moradores nesta fazenda, com quatro meses de nascido; e para constar mandei fazer este assento o qual assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar".
Ano presumível do casamento: 1794, tendo em vista o batismo do seu primeiro filho Francisco José Rodrigues, ocorrido em 19-06-1795.
Casou-se com Aldonça Micaela Freire de Andrade, nascida em 31 de maio de 1775, filha de Diogo Antônio Freire de Andrade e de Thomazia da Silva, conforme o seguinte assento de batismo: “Aos oito de junho de mil sete centos e setenta e sinco nesta Matriz de Nosa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras Baptizei Solemnemente e pus os Santos Óleos a inocente Aldonça filha legítima de Diogo Freire de Andrade e de sua mulher Thomasia da Silva. Foram padrinhos o Sargento Mor Manoel Pinheyro Ozorio e sua mulher Dona Joanna Thomazia Clara, de oito dias de nascida de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
Antes de casar-se com Thomasia da Silva, mãe de Aldonça, seu pai, Diogo Freire de Andrade, foi casado com Francisca da Silva Moreira, conforme se vê no seguinte registro: “Aos dezoito de dezembro de mil sete centos e secenta e oito, nesta Matriz de N. Senhora da Vitória batizou solenemente e pos os santos óleos de licença do parocho, o Fr Francisco da Costa, a inocente Anna Joaquina filha legítima de Diogo Antônio Freire de Andrade, e de Francisca da Silva Moreira; forão padrinhos o Capitam Mor Domingos Barreiros e Coleta da Silva solteiros e tem de nascida hú anno e dous mezes, do que fiz este assento que asignei. O Coadjutor Antônio Gonçalves Neves”.
Conforme o “Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda (1789 – 1809)”, Manoel era possuidor das seguintes terras junto a Fazenda Paulista, no lugar Cracoyá (?): “Data com três léguas de comprido e uma de largo, extremando para o nascente com a Fazenda do Mulungú, para o Norte com a Serra Vermelha e Ithainzinho, para o Poente com o Sítio da Aldeia e para o Sul com a dita sua Fazenda Paulista e Carnahíbas de José Rodrigues. Concedida em 26 de novembro de 1798 a Manoel Rodrigues Coelho e registrada as fls 2”.
Notas sobre Vitória Coelho: De Paulista.
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Registro de batismo: “Aos três dias do mês de Setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda das Carnaíbas termo desta Freguezia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luis do Maranhão em Desobriga fiz as preces da Igreja e pus os Santos Oleos a parvola Clara filha legítima de Joze Rodrigues Coelho e D. Christina Maria de Jezus, nascida a onze de fevereiro do mesmo anno moradores nesta Freguezia batizada em perigo de vida por Manoel Rodrigues Coelho homem instruído, do q para constar mandei fazer este assento que assigno. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
Registro de óbito: “Aos vinte e um dias do mês de novembro de mil oitocentos e sessenta e cinco, faleceu da vida presente Clara Maria de Jesus, casada que foi com Francisco José Rodrigues. Foi sepultada na Capella do Paulista desta Freguesia, do que para constar mandei fazer este assento em que assigno. O Vigário Claro Mendes de Carvalho”.
Notas sobre Antônio Rodrigues da Costa: Quando casou com Cristina, era viúvo por falecimento de Ângela, irmã de seu primeiro esposo.
Notas sobre José Francisco Rodrigues: Casou-se com Maria Madalena durante uma desobriga.
Notas sobre Antônio Coelho Rodrigues: Coelho Rodrigues era bisneto do português Valério Coelho Rodrigues por parte do seu 7º filho, Manuel Coelho Rodrigues.
Nasceu em 1846, na fazenda "Boqueirão", pertencente à Oeiras, depois passando ao município de Picos quando este se tornou independente. Faleceu, em 1912 no Rio de Janeiro
Quanto a seus estudos, escreve o historiador Joaquim Chaves: "Morrendo-lhe o pai, sua mãe mandou-o para a escola do Padre Joaquim Damasceno Rodrigues, seu primo, que funcionava numa fazenda de seu trisavô e que é hoje a cidade de Paulistana-PI. Ali estudou português, aritmética, francês e latim até o ano de 1859".
Se até os 14 anos vivera no interior do Piauí, sua província natal, na fazenda "Boqueirão", o fato de ter ingressado em 1862, com apenas 16 anos de idade na Faculdade de Direito do Recife, a mais famosa do Brasil, onde estudaram Tobias Barreto, Castro Alves, Clodoaldo Freitas e Sílvio Romero, entre tantas outras sumidades, reveste-se de uma enorme singularidade.
Depois de formado, retorna ao Piauí, aonde desenvolve intensa atividade política, jurídica e jornalística. Torna-se membro do Partido Conservador, onde se destaca pela defesa da abolição da escravidão. Em 1867, funda em Teresina o jornal O Piauhy, que era ligado ao Partido Conservador. Aos 23 anos de idade, é eleito para a Assembleia Geral Legislativa do Império, como Deputado Geral, para a legislatura de 1869 a 1872. Ainda em Teresina, funda a chamada sociedade Manumissora, em 1870, com a finalidade de apoiar a abolição (AGUIAR, 1996). Ainda em 1870, retornou ao Recife para se doutorar em Ciências Jurídicas. Em 12 de julho de 1890 foi contratado pelo governo do marechal Deodoro da Fonseca para redigir o Projeto de Código Civil da República, esta foi, sem dúvida, a maior contribuição de Coelho Rodrigues. Para realizar o referido projeto, Coelho Rodrigues demite-se dos empregos que possui e viaja para a Suíça, onde pesquisa e trabalha. Segundo Brandão (1998, pag. 52) "este fato repercute negativamente", pois seus opositores acreditavam que a influência europeia incidiria negativamente sobre a nacionalidade da obra. Entregue em fevereiro de 1893, o documento, que tinha como "fonte imediata o Código Civil de Zurique" (AGUIAR, 1996), com 2.734 artigos, não logrou aprovação em decorrência da mudança de governo, das consequentes alterações nos conceitos políticos e filosóficos que orientavam a nova administração, além das inimizades que acumulara com membros da comissão revisora do projeto. Em 1904, Coelho Rodrigues escreve a primeira edição de sua obra intitulada A República na América do Sul. O autor inicia o texto em tom de cobrança afirmando que, considerando que a república havia sido proclamada há cerca de 15 anos e a constituição havia sido promulgada a mais de treze, "já é tempo de pedir-lhes contas dos seus resultados" (COELHO RODRIGUES, 1906, pag. 01). Afirma que o povo assistiu à proclamação da República em tom de indiferença, não fez festa nem tampouco resistiu a ela. Esse tom de cobrança se estende por toda a obra, inclusive quando o autor atenta para questões voltadas para a organização e a educação da família e demonstra as razões pelas quais considera, nesse aspecto, os anglo saxões superiores aos brasileiros. Nesse sentido, Coelho Rodrigues faz duras críticas à educação e a herança necessária, quanto a esta última o autor considera que "os bons filhos não precisam e os maus não merecem esse favor da lei" (COELHO RODRIGUES, 1906, pag. 61).
Em resumo, ele foi uma das figuras mais destacadas da História do Brasil, no Império, penetrando por vários anos e pelos primeiros da República, tudo pela cultura, saber jurídico, competência e habilidade, na atuação política, foi Deputado Geral nas legislaturas (1869-1872) e (1878 - 1886), Senador do Império de 1893-1896, e Prefeito do Rio de Janeiro (1900-1903).
Notas sobre Delfina Dantas: Gameleira, Picos-PI.
Notas sobre Ana Joaquina dos Humildes: Veja família de B.2.6.9
Notas sobre Carolina Rodrigues de Carvalho: Foram testemunhas do casamento: Hucênio Rodrigues Damasceno e João Marques Gomes.
Notas sobre Marcolino Rodrigues Coelho: O casamento foi celebrado pelo Padre João Damasceno Rodrigues e foram testemunhas: Inácio José Rodrigues e Antônio Rodrigues de Carvalho. Foi sepultado no cemitério da Vila de Jaicós. Emparedada, Jaicós - PI.
Notas sobre Martinho Rodrigues da Paixão: Faz Pau Ferro, Paulistana-PI. Foram testemunhas do primeiro casamento: Inácio José Rodrigues e Antônio Rodrigues de Carvalho.
Notas sobre Arnaldo José Rodrigues: De Barreiro, São Bento, Rajada.
Notas sobre Anna Francisca de Jesus: Segundo relatos orais, era uma índia que “foi pega a dente de cachorro”, levada para a fazenda e vindo depois a constituir família com Arnaldo Bravo.
Faleceu viúva, na Fazenda Maravilha conforme o seguinte assento de Óbito feito no Cartório de Caboclo, Afrânio-PE:
Aos três dias do mês de abril de mil oito centos noventa e nove nesta Povoação de Caboclo terceiro districto do Município de Petrolina do Estado de Pernambuco, compareceu no meu cartório Francisco José Reges declarou que ontem, dois deste corrente, de noite, na Fazenda Maravilha, Parochia de Santa Maria Rainha dos Anjos, no segundo districto deste mesmo Município, faleceu sua May Anna Francisca de Jesus, do sexo Feminino, com oitenta e um anos de idade, viúva por falecimento de Arnaldo José Rodrigues, natural e residente neste Município, não deixou testamento, deixou oito filhos legítimos, morreu de morte natural, foi sepultada no semitério desta Povoação, e para constar lavrei este termo, que assigno com o declarante. Eu Francisco Matias Rodrigues escrivão do Juiz deste distrito que o escrevi.
Assinado por Francisco José Reges.
Notas sobre Otávio José Rodrigues: De Garça, Rajada.
Notas sobre Maria Angelina da Conceição: De Garça, Rajada.
Notas sobre Maria Aldonça Freire de Andrade: De Barreiro, São Bento, Rajada - PE.
Notas sobre Joaquim José Rodrigues: De Ouricuri - PE.
Notas sobre Sátira Maria da Conceição: De Ouricuri - PE.
Notas sobre João Antônio Rodrigues: De Lagoinha, Rajada - PE.
Notas sobre José Paulino Rodrigues: De Marzagão, Arizona, Afrânio - PE.
Notas sobre Petronila Maria de Jesus: De Marzagão, Arizona, Afrânio - PE.
Notas sobre Reinaldo Rodrigues Coelho: Foi batizado conforme o seguinte registro:
“Aos vinte, e dous dias do mês de abril de mil sete centos, e noventa, e dous na Capella de Nossa Senhora dos Humildes desta freguesia o Padre Aniceto Ribeiro baptizou solemnemente e pôs os Santos Oleos ao inocente Reinaldo filho legitimo de Lourenço Rodrigues Coelho e de sua mulher Ana Maria de Jezus; forão padrinhos Joze Theobaldo Coelho e sua mulher Maria Victoria do Rozario; de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Francisco Raymundo de Araujo”.
Boa Vista, Jaicós – PI.
Proprietário da fazenda Mocambo (1820).
Notas sobre Raimundo Rodrigues Coelho: Possuidor de terras nas fazendas Cachoeira, Jacaré, Paulista, Tanque e Várzea, conforme declarações de 27/05/1856, do Registro Paroquial de Terras de Jaicós.
No livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 161), consta o seguinte:
“Declaro que tenho duas posses de terras na Fazenda do Limoeiro Termo da cidade de Oeiras Província do Piauhy – Extrema para o Nascente com as Fazendas Poçoens e Sítio, para o Poente com a fazenda Campo Largo, para o Norte com a Fazenda Agoa Verde e para o Sul com geraez = Boa Vista vinte e três de abril de mil oito centos cinquenta e seis=Raimundo Rodrigues Coelho”.
Notas sobre Joaquina Rodrigues de Andrade: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Registro de batismo: “Aos doze dias do mez de Agosto de mil setecentos e noventa e hum annos em desobriga na fazenda das Carnaíbas, desta freguesia baptizou solemnemente e poz os Santos Oleos o Padre Manoel Joze Gomez Teixeira a João, filho legítimo de Joze Rodrigues Coelho e Christina Maria de Jesus moradores na referida fazenda: foi padrinho Clemente Rabelo de Sepúlveda morador no Mulungú desta mesma freguesia, de que para constar fiz este assento que assigno. Mathias de Lima Taveira”.
O jornal “O Piauhy”, edição de 19 de junho de 1873, publicou a seguinte nota; “Falecimentos.--- No termo de Jaicós, onde residião, fallecerão no dia 24 de abril findo, os nossos reipeitáveis amigos capitães João Damasceno Rodrigues e Manoel Rodrigues Coelho de Sousa. Eram ambos maiore de 80 anos – e a morte de cada um deixou no partido conservador, a que sempre pertecerão, um vácuo immenso, e no coração de seus sinceros e numerosos amigos muitas saudades e uma dor bemprofunda. Á família de cada um desses dignos cidadãos enviamos nossos cordiais sentimentos e ao Eterno uma prece para que lhes dê o reino da glória. Ea terra lhes seja leve”.
Proprietário das Fazendas Carnaíba e Curral Novo (1820). Paulistana – PI.
Notas sobre Brígida Maria de Jesus Macedo: Parnaíba.
Notas sobre Joaquim Damasceno Rodrigues: Chegando à idade escolar foi mandado para estudar na escola de Boa Esperança, onde fez o curso primário sob os cuidados do abnegado mestre, padre Marcos de Araújo Costa. Em seguida, ávido por conhecimento, foi mandado para a cidade da Bahia, em cujo seminário ingressou com “sumo desejo de ascender ao estado sacerdotal”, diria mais tarde em petição. Alcança as ordens menores e sacras em 1847, quando procedeu-se ao seu processo de habilitações de genere.
Pouco depois, ordenando-se sacerdote retorna ao termo de Jaicós, onde assume a freguesia de Nossa Senhora das Mercês, em sucessão ao seu preceptor, o padre Marcos, da Boa Esperança, falecido em 1850. Fixa residência em meio à extensa parentela, na fazenda Paulista, que herdara de seus progenitores. E desde então, por mais de trinta anos, foi o vigário colado daquela freguesia, conduzindo com verdadeira devoção o rebanho católico espalhado pelas diversas fazendas e povoações.
Foi também um padre fazendeiro, como a imensa maioria dos sacerdotes piauienses daquele período. Multiplicou as fazendas que herdara, construindo a maior fortuna daquela freguesia, segundo apurou a mestranda Mônica Valéria Monteiro de Carvalho, em sua dissertação de mestrado, a que denominou Senhores do Gado: relações de mandonismo no sertão do Piauí: 1874 – 1888. Depois de analisar os autos de inventários daquela comarca, ela assim concluiu:
“O Padre Joaquim Damasceno Rodrigues concentrava a maior quantidade de terras da região de Jaicós, correspondente em bens de Raiz à importância de 10 contos 631 mil 809 reis, onde pastava o maior rebanho bovino da região com 1.064 cabeças de gado de toda sorte, vigiadas por 11 escravos e muitos agregados, exercendo o maior poder econômico da região. Somando-se a isso sua posição de pároco, Padre Joaquim Damasceno Rodrigues era o homem mais ilustre e poderoso da pequena vila de Jaicós. Essa quantidade de bens de raiz equivalia a uma grande quantidade de propriedades dentre as quais estavam inclusos sítios, posses de terras e fazendas. No inventário de Pe. Joaquim Rodrigues estão relacionadas 13 fazendas de grande e médio porte, muitas dessas fazendas fracionadas em várias porções de terras”.
Em outro trecho consta referência à análise de “7 inventários, onde o de maior monte-mor é o do Padre Joaquim Damasceno Rodrigues, 43 contos 900 mil e 809 reis”.
Porém, esse dedicado sacerdote piauiense deu sequência ao trabalho do Padre Marcos, a quem tinha como referência, não somente na atividade pecuária e na condução espiritual do rebanho católico daquela freguesia, como também no campo educacional, abrindo escola em sua casa situada na fazenda Paulista. Alfabetizou uma legião de alunos, sendo o mais famoso deles, o jurista Antônio Coelho Rodrigues, seu sobrinho e afilhado, que faria carreira notável no parlamento e na cátedra. Ensinava em sua escola e às próprias custas, rudimentos das primeiras letras e alguns princípios de instrução secundária, diria em 1851, Simplício de Sousa Mendes, diretor do Liceu Piauiense. “Nos anos de 1855 e 1856 a escola do padre Joaquim Damasceno Rodrigues passou a funcionar na vila de Jaicós atendendo 31 (trinta e um) meninos que ali assistiam aulas de filosofia, francês e latim”.
Militou na política, filiando-se ao partido conservador, por cuja legenda foi eleito deputado provincial para a legislatura iniciada em 1852.
Em 1865, exortou os paroquianos e agenciou voluntários para defender a pátria na Guerra do Paraguai.
Durante sua atividade apostolar muito lutou para emancipar sua povoação de Paulista, deixando em testamento para patrimônio da capela de Nossa Senhora dos Humildes, a casa de sótão em que morava, assim permanecendo “até que se realizasse a passagem da freguesia, e dada a hipótese de passar a vila, ficará dita casa considerada como de câmara”.
Foi administrador dos bens patrimoniais da capela de N. Sra. dos Humildes, situada na povoação de Paulista.
Felizmente, mesmo depois de seu óbito foi sua luta foi coroada de êxito, alcançando a povoação os predicados de freguesia pela lei provincial n.º 1078, de 13 de julho de 1883, sendo canonicamente instituída em 14 de agosto de 1888. A emancipação política veio com a lei provincial n.º 1137, de 20 de julho de 1885, que elevou a povoação à categoria de vila e município, solenemente instalado em 25 de dezembro daquele ano. Em virtude de lei federal que vedava a existência de mais de uma municipalidade com a mesma denominação, foi promulgado o decreto-lei estadual n.º 754, que alterou a denominação para Paulistana.
Tendo adoecido gravemente de ulceração cancerosa no estômago, foi socorrido pelo médico José Ignácio da Silva, da cidade de Juazeiro, na Bahia, que fora levado às pressas para a fazenda Paulista. No entanto, dado o estado avançado da doença, não resistiu ao tratamento vindo a falecer no dia seguinte, 24 de setembro de 1882, em pleno gozo de suas faculdades mentais. Possuía 56 anos de idade. Deixou testamento que foi objeto de controvérsia por alguns familiares.
Foi o Padre Joaquim Damasceno Rodrigues um típico filho da aristocracia rural piauiense, não ficando, porém, inerte aos problemas de sua época. Soube unir espontaneamente seu destino individual ao destino da sociedade, integrando-se ao meio e o influenciando através da catequese e da educação. Sábio discípulo do benemérito de Boa Esperança, também foi protagonista de sua época com as aulas ministradas nas escolas de Paulista e Jaicós. Por essa razão, merece figurar nessa galeria de notáveis.
Por Reginaldo Miranda da Silva (#802)
Notas sobre Lucena Damaceno: De Parnaíba.
Notas sobre Hucênio Rodrigues Damasceno: De Pitomba, Paulistana - PI.
Notas sobre Vitalina Secundina de Carvalho: Veja família de B.1.8.3
Notas sobre Emericiana Joaquina Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre Francisco Raimundo Rodrigues: Veja família de B.1.9.1
Notas sobre Antônia Jezuína Rodrigues: Antônia Joaquina faleceu em 19 de junho de 1887, conforme o seguinte registro: “Aos dezenove de junho de mil oitocentos e oitenta e sete, faleceu da vida presente Antônia Joaquina Rodrigues, com noventa anos de idade, viúva de Gabriel José de Carvalho, moradora na freguesia do Paulista, cujo cadáver, envolto em hábito branco, depois de encomendado pelo Capellão Francisco Álvares Teixeira Lima, sepultou-se no cymitério da villa, aos vinte dias do mesmo mês; e para constar mandei abrir este assento em que me assigno. Cônego Claro Mendes de Carvalho”. Alegria. Paulistana – PI.
Notas sobre Gabriel José de Carvalho: Em 28 de maio de 1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, Gabriel José de Carvalho tinha as seguintes posses:
– 1 na fazenda Feramenta, extremando com as fazendas, Curralinho ao Nascente, Volta ao Poente, Poções e Saco ao Norte, Pilões e Boqueirão ao Sul.
– 3 na fazenda Poções, extremando com as fazendas Jacobina ao Nascente, Saco ao Poente, Sobrado e Bom Jardim ao Norte, Jacaré e Curralinho ao Sul.
– 1 na fazenda Saco, extremando com as fazendas, Poções ao Nascente, Volta ao Poente, Bom Jardim ao Norte e Ferramenta ao Sul.
– 1 na fazenda Volta, extremando com as fazendas, Saco ao Nascente, Mucambo ao Poente, Bom Jardim ao Norte, Ferramenta e Boqueirão ao Sul.
Notas sobre Carolina Rodrigues de Carvalho: Veja família de B.1.3.1
Notas sobre Vitalina Secundina de Carvalho: De Pitomba, Paulistana - PI.
Notas sobre Hucênio Rodrigues Damasceno: Veja família de B.1.7.5
Notas sobre Zeferina Vitalina de Carvalho: Já era falecida em 1866, por ocasião do inventário de seu pai, falecido naquele ano.
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Seus padrinhos de batismo foram seu tio Estevão Rodrigues Coelho e Anna Maria de Jesus.
Notas sobre Francisco Raimundo Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre Emericiana Joaquina Rodrigues: Veja família de B.1.7.6
Notas sobre Domingos: Nas anotações antigas de Aarão Madeira Reis, consta o seguinte: "Domingos (assassinado p/ cabra)".
Notas sobre Antônia: Era desconhecida até julho de 2021, quando foi encontrado o seguinte registro de batismo:
“Aos dezoito dias do mês de maio de mil oito centos e cinco annos nesta Fazenda do Paulista Freguesia de Nossa Senhora da Vitória da Cidade de Oeiras Bispado de São Luís do Maranhão em desobriga Batizou solenemente e pôs os Santos Olhos o Reverendo Coadjutor Padre Mathias Pereira da Costa a parvola Antonia, filha legítima de Manoel Rodrigues Coelho e sua mulher Dona Aldonça Micaela Freire de Andrade, nascida a treze deste mês – foram padrinhos Loques Gomes não teve madrinha – para constar mandei fazer este termo em que me assigno. Fr Cosme Damião da Costa”.
Notas sobre Manuel de Souza Martins II: Primeiro neto do casal Valério e Domiciana. Barão de Oeiras, e depois Visconde da Parnaíba, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem de Cristo. Dignitário da Imperial do Cruzeiro. Brigadeiro reformado dos Imperiais Exércitos. Durante 29 anos Presidente da Província do Piauí. Não deixou filhos do segundo casamento, mas teve filhos de outros relacionamentos.
Iniciou sua carreira militar com soldado e atingiu o posto de Brigadeiro (atual General de Brigada), chegando a ocupar o cargo de Comandante das Armas da Capitania do Piaui. Foi o proclamador da Independência, no Piauí, a 24-01-1823, tornando-se então, presidente da Junta do Governo Provisório. Foi presidente da Província do Piauí, nos períodos de 1824 a 1828 e de 1832 a 1843. Foi agraciado com as medalhas da Ordem de Cristo e da Imperial Ordem do Cruzeiro, e com os títulos de Barão (1825) e Visconde da Parnaíba, em 1841.
Segundo documento de 1820, era então proprietário das fazendas: Serra Vermelha, Emparedado, Tranqueira, Curral da Serra, Cacimba, Salobro, Veado, Poço Negro, Juazeiro e Pajeú.
Notas sobre Raimundo de Sousa Martins: Foi comandante das tropas separatistas do Piauí, responsáveis pelo cerco de Fidié no Maranhão até a chagada de Caxias. Foi Presidente do Conselho de governo da província de 16/09/1824 a 13/02/1829, deputado provincial de 1835 a 1837 e Comandante de armas. Casado em primeiras núpcias com D.Maria Rodrigues de Santana(segunda), irmã caçula do Tenente Cel. Inácio Francisco de Araújo Costa, gerando deste casamento dois filhos.
Foi batizado em 31 de março de 1793, sendo padrinhos, seu tio paterno Joaquim de Sousa Martins e Maria da Purificação.
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Batizada em 10 de agosto de 1790, conforme o seguinte registro: "Aos dez dias do mês de Agosto de mil sete centos e noventa na fazenda Boa Esperança o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida de licença minha batizou solemnemente e pos os santos óleos a Maria filha legitima do Capitam Marcos Francisco de Arahujo Costa e de sua mulher Maria Rodrigues de Santa Anna. Forão Padrinhos Joze Theobaldo e Joanna Francisca de Jesus, ambos solteiros, moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre José de Sousa Martins: Foi batizado em desobriga na fazenda Terra Nova, em 19 de agosto de 1795. Foram padrinhos, o tio paterno Joaquim de Sousa Martins e sua mulher Teresa de Jesus Maria. Tomou parte na campanha da Independência e na guerra denominada Balaiada. Proprietário da fazenda Alegrete (1820).
Notas sobre Maria Josefa de Sousa Martins: Batizada em 12.09.1797, sendo padrinhos s/ tio paterno Joaquim de Sousa Martins e Ana Joaquina Freire de Andrade. Foi sepultada na Igreja Matriz de Oeiras, hoje Catedral, no mesmo túmulo que em 1856 recebeu os restos mortais de seu pai, o Visconde da Parnaíba.
Notas sobre Francisco José de Carvalho: Foram testemunhas de seu casamento o Alferes José Ferreira de Carvalho e Marcos Francisco de Araújo Costa, conforme Livro de Registro de Casamentos dos anos de 1766 a 1788, fl. 108, da freguesia de Oeiras - PI, no qual consta que seus pais já eram falecidos, na ocasião.
Notas sobre Rosa Francisca da Conceição: Fazenda Peixe, Jaicós - PI. Rosa era conhecido como Rosa Maria, entretanto, no registro de um batismo, ocorrido em Jaicós em 1840, onde ela e seu marido foram padrinhos, tendo como procurador seu filho Claro Mendes, seu nome é citado como Rosa Francisca.
Notas sobre Ana Maria do Rosário e Souza: (ou Ana Teresa de Jesus).
Notas sobre Claro Mendes de Carvalho: “Vigário Collado da freguesia de Jaicós-PI”, a partir de 1850.
Em 22 de abril de 1880, escreveu matéria publicada no jornal “A Imprensa”, de Teresina, edição nº 640, onde rebate críticas feitas a ele pelo primo Raimundo José de Carvalho e Sousa, da qual se extrai o seguinte: “ Tendo lido na “Epoca”, nº 98 de 21 de fevereiro um artigo sob a assignatura do coronel Raimundo José de Carvalho e Sousa, em que audaz e descaradamente mente, como é de seu costume, que sua intriga comigo foi por causa da professora d’aqui, vejo-me forçado vir a imprensa fazer saber ao publico o motivo de nossa intriga. Quando cheguei a esta villa, em julho de 1849 do Maranhão, onde estive alguns annos, já encontrei o Sr Carvalho e Souza intrigado com seu tio, padrinho, e sogro, meo pai Francisco José de Carvalho, de saudosa memória, pelas questões do Capitão Vicente da Costa Velloso, com a gente dos Patos, e a do capitão José Florentino com o capitão José Damasceno, por ser um, por um lado, e outro por outro, ...”. Acrescenta, que tentou acabar a intriga, “mas não tardou que ele Carvalho e Sousa se intrigasse com meu irmão Raimundo Mendes de Carvalho, que morava em minha casa, estudando latim comigo em 1856, por ciúmes de sua amasia de quem tem porção de filhos, ...”. Diz ainda: “O coronel Carvalho e Souza desde aqulle tempo que é intrigado com todos nós, de sorte que ainda hoje não corteja meu irmão Raimundo Mendes de Carvalho, actual juiz de direito do Amarante, e meo pai morreo em julho de 1866, sem ir a casa um do outro, e não se cortejavão, pelo que conhecerá o publico que o coronel Carvalho e Sousa é o motor destas intrigas entre a família que tem sido bem prejudicial, mas ele assim o quer, ...”.
Faleceu a 8 de março de 1905, conforme o seguinte registro: “Aos dezesseis dias do mês de março de mil novecentos e cinco, nesta cidade de Jaicós, Estado do Piauí, Parochia de Nossa Senhora das Mercês, em meu cartório, a rua da Gloria, compareceu o Te Cel Aristides Mendes de Carvalho, e disse que nesta cidade de Jaicós, no dia oito do corrente mez e anno, as doze horas e quarenta e cinco minutos da manhã, faleceu, de congestão, seu tio Conego Claro Mendes de Carvalho, Vigario Collado desta Freguezia, na idade de oitenta e quatro annos incompletos, filho legítimo do Te Francisco José de Carvalho e Dª Roza Francisca da Conceição, ambos falecidos, sendo-lhe sepultado na Igreja Matriz desta cidade, no dia seguinte ao do seu falecimento em um dos lados do altar mor, isto é do Evangelo; que o mesmo Conego Claro deixou em puder do signatário deste registro testamento aberto. Em firmeza ...”
Notas sobre Carlos Mendes de Carvalho: Em 1855, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, tinha posses de terras na fazenda Sucuriú e na fazenda Mucambo, nesta havidas por herança paterna de sua mulher. Em 7 de abril de 1856, também, declarou possuir uma posse no Riacho Fundo, que fez parte da Fazenda Sucuriú, havida por compra e que limita “ao Nascente com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda da Sucuriú, ao Sul com a fazenda do Curralinho, ao Norte com a mesma fazenda do Itans”.
Sua tia, Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: ” ... instituo meus herdeiros aos meus sobrinhos . . .; Carlos Mendes de Carvalho, Arnaldo Mendes de Carvalho, Raimundo Mendes de Carvalho, Anna Maria do Rozario e Ricardina Francisca de Carvalho e Souza, filhos de meu irmão Francisco José de Carvalho; ..., que terão iguaes quinhões”.
Notas sobre Raimundo José de Carvalho e Sousa: Coronel da Guarda Nacional, foi deputado provincial. Esteve envolvido em intrigas políticas e familiares, inclusive com seu tio, padrinho e sogro Francisco José de Carvalho, como se vê na biografia do filho deste, Cônego Claro Mendes de Carvalho, cunhado de Carvalho e Sousa.
Em 1879, após ser acusado na imprensa de haver, “por meios enganosos”, se tornado em testamento herdeiro de sua tia e madrinha, Ana Joaquina da Conceição, divulgou nota no jornal “A Época”, de Teresina, da qual se extrai os seguintes tópicos e a cópia do testamento. “Felizmente o testamento de que falou o meu gratuito calumniador, se acha no cartório deste termo, e da certidão que abaixo vai publicada, verá o público de quanto é capaz o vil articulista. Minha madrinha legou sua pequena fortuna repartidamente por muitos de seus sobrinhos, e se não incluira em seu testamento meu cunhado o Conego Claro, a quem se diz fraudulentamente fiz excluir, não contemplou tambem ao meu mano Manoel Irinêo, e assim entendeo por serem estes dois: o primeiro vigário e sem precisões, e o segundo possuir boa fortuna e não ter filhos. R. J. de Carvalho e Souza” – - “Certifico que revendo o testamento de que trata o supplicante, dele consta o requerido pelo mesmo do theor seguinte: Deixo aos netos de minha irmã Quiteria cem cabeças de gados e nove éguas; duzentos mil reis a minha sobrinha Carolina, filha de minha irmã Leocádia; cincoenta mil reis de terras na fazenda Ingá a Manoel José dos Santos, filho de Hygina; vinte cabeças de gado, três varas de cordão e um par de argolas de ouro a minha sobrinha Raimunda; duas vara de cordão e um coração de ouro a minha sobrinha Leocádia, filhas ambas de minha sobrinha Anna Joaquina dos Humildes; cem mil reis em bens a Delmira, filha do finado Antônio José Gomes, e duzentos mil reis de esmolas aos pobres. Declaro que depois de pagas as dividas de meu casal, cujos bens ainda achão-se indivisos, e satisfeitos todos os meus legados, do remanescente, instituo meus herdeiro aos meus sobrinhos Joaquim José de Carvalho, Raimundo José de Carvalho e Souza, Maria do Rozario, Luiza Francisca de Carvalho, Anna Joaquina de Carvalho e Rosa Auta de Carvalho, filhos de meu finado irmão Arnaldo; Carlos Mendes de Carvalho, Arnaldo Mendes de Carvalho, Raimundo Mendes de Carvalho, Anna Maria do Rozario e Ricardina Francisca de Carvalho e Souza, filhos de meu irmão Francisco José de Carvalho; Manoel Antônio de Carvalho, Jesuino Antõnio de Carvalho, Raimundo Antônio de Carvalho, filhos de meu finado irmão João Antônio; Antônio Rodrigues de Carvalho, Vctalina e Secundina, filhos de meu irmão Gabriel José de Carvalho, e Anna Joaquina dos Humildes, filha de minha irmã Leocádia, que terão iguaes quinhões. Nada mais se continha em dito testamento em relação ao requerido – Jaicós, 3 de outubro de 1879 – Eu Francisco José de Moura Leal, escrivão o escrevi”.
Notas sobre Arnaldo Mendes de Carvalho: Em 31 de maio de 1856, possuía oito posses de terras, segundo declarações constantes do Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós–PI, sendo:
– Uma na fazenda Boa Esperança, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a Canabrava, ao Poente com a Capivara, ao Norte com a São João e ao Sul com a Serra;
– Uma na fazenda Caldeirão, limitando-se ao Nascente com a Serra Grande, ao Poente com a Mamonas, ao Norte com a Serra e ao Sul com a do Salgado.
– Uma na fazenda Jatobá, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a São Bento, ao Poente com Ambrósio, ao Norte com as Gerais e ao Sul com a Vila.
– Cinco na fazenda São Bento, limitando-se com as fazendas, ao Nascente com a São João, ao Poente com Jatobá, ao Norte com Cocos e ao Sul com Sítio.
Notas sobre Arnaldo José de Carvalho: Proprietário da fazenda Peixe (1820).
Notas sobre João Rodrigues de Carvalho: Veja família de B.2.6.5
Notas sobre Francisco de Sousa Mendes: Foi secretário das juntas de governo instaladas a 26-10-1821 e 07-04-1822.
Notas sobre Carlos Mendes de Carvalho: Veja família de B.2.2.3
Notas sobre Joaquim José de Carvalho: Joaquim José de Carvalho, jovem e espontâneo companheiro do Major Manuel Clementino de Sousa Martins, na Balaiada, mereceu diversas menções honrosas dos superiores hierárquicos e foi um dos heróis do combate do Baixão”.
Em 31 de maio de 1856, conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós, possuía 5 posses de terras na fazenda Cachoeira; 5 posses na fazenda Caldeirão; 5 posses na fazenda Recanto; 5 posses na fazenda Salgado e 7 posses na fazenda Serra.
Sua tia, Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: ” ... instituo meus herdeiros aos meus sobrinhos Joaquim José de Carvalho, Raimundo José de Carvalho e Souza, Maria do Rozario, Luiza Francisca de Carvalho, Anna Joaquina de Carvalho e Rosa Auta de Carvalho, filhos de meu finado irmão Arnaldo; ...”
Notas sobre Manuel Antônio de Carvalho: Gêmeo de Josefa Maria dos Santos.
Notas sobre Eulália Carolina de Sousa Carvalho: Nasceu em agosto de 1834, conforme o seguinte registro de batismo: “Ao primeiro dia do mez de outubro de mil oito centos trinta e quatro, andando em desobriga nesta Freguezia de Nossa Senhora da Victoria da Cidade de Oeiras Bispado do Maranhão, batizei solenemente e pus os Santos Óleos a Eulália branca, com um mez e meio de nascida, filha legítima do Coronel Raimundo de Souza Martins e D. Umbelina Maria da Conceição, forão Padrinhos o Tenente Coronel José de Sousa Martins e D. Eulália Francisca de Jesus, e para constar mandei fazer este Termo em que assigno. O Vigário Encomendado Francisco de Paula da Silva”.
Notas sobre Francisca Celecina de Carvalho: Em 1855, conforme o Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, possuía terras nas fazendas Mucambo e Moreira, havidas por herança paterna.
Notas sobre Manoel Lourenço Rodrigues Coelho: Foi Presidente do Senado da Câmara de Oiras – PI, nos anos de 1819 e 1820.
Em 1855, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, declarou possuir “no Termo de Oeiras em terras a quantia de hum conto trinta e cinco mil réis digo mil quinhentos e cinquenta réis, sem distinção de braças na Fazenda Moreira, cujas terras extremão pelo lado do nascente com a fazenda da Volta, pelo lado do Sul com a fazenda Jatobá, pelo lado do Poente com a fazenda Formiga, e pelo lado do Norte com a fazenda Possoens de Sua Alteza Januaria”.
Notas sobre Raimundo Rodrigues de Carvalho: Foi citado, como padrinho, no seguinte registro: “Aos vinte cinco dias do mês de novembro de mil oito centos e quarenta em Desobriga na fazenda Campo Grande nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victoria do Piauhi Bispado do Maranhão Baptizei Solennemente e pus os Santos Olhos o Innocente Firmino pardo com um anno de nascido filho natural de Clara escrava da Nação, forão seos Padrinhos Raimundo Rodrigues de Carvalho e Catharina Maria da Silva. E para constar mandei fazer este assento que assignei. João de Souza Martins – Vigário Encomendado”.
Notas sobre João Rodrigues de Carvalho: Em 1840, foi citado como padrinho no seguinte registro: “Aos vinte e cinco dias do mês de Novembro de mil oito centos e quarenta em Desobriga na fazenda Campo Grande nesta Freguesia de Nossa Senhora da Victhoria do Piauhi Bispado do Maranhão Baptizei Solennemente e puis os Santos Olhos o Innocente Vicente pardo com dous annos de nascido filha natural de Rita Quiteria, forão seos Padrinhos o Alferes João Rodrigues de Carvalho, e Dona Maria do Rosario e Sousa. E para constar mandei fazer este assento que assignei. João de Souza Martins – Vigario Encomendado”.
João faleceu antes de dezembro de 1855, quando seu pai Manoel Lourenço aparece como tutor dos seus três filhos, no Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI.
Notas sobre Carlos Rodrigues de Carvalho: Em 1855, conforme o Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, tinha uma posse de terra na Fazenda Moreira, havida por herança de sua mãe.
Notas sobre José Rodrigues de Carvalho: Em 1855, conforme o Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, tinha uma posse de terra na fazenda Moreira, havida por herança de sua mãe.
Notas sobre Carolina: Sua tia, Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: “duzentos mil réis a minha sobrinha Carolina, filha de minha irmã Leocádia”.
Notas sobre Ana Joaquina dos Humildes: Sua tia Anna Joaquina da Conceição deixou em testamento: “...instituo meus herdeiros os meus sobrinhos ..., e Anna Joaquina dos Humildes, filha de minha finada irmã Leocadia, que terão iguaes quinhões”.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 2 | 2 | 0 |
Netos | 18 | 18 | 1 |
Bisnetos | 68 | 67 | 5 |
Trinetos | 233 | - | - |
Totais | 321 | 87 | 6 |
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Evento reúne descendentes de Valério Coelho
Uma missa campal, seguida de cerimônias de entrega de medalhas,
marcou a celebração dos 310 anos do colonizador português Valério Coelho Rodrigues,
um dos principais patriarcas do Nordeste.
As comemorações ocorreram durante o 2º Encontro Nacional dos Descendentes de Valério Coelho,
realizado sábado (2/9), no município de Paulistana – a 450 quilômetros de Teresina.
O evento relembrou fatos históricos do início da povoação de Paulistana,
há cerca de 300 anos, comandada pelo Capitão da Coroa Portuguesa Valério Coelho Rodrigues,
“Patriarca do Sertão”.
Foi o segundo encontro da família Coelho Rodrigues. O primeiro ocorreu em 2013,
por ocasião dos 300 anos de nascimento do colonizador lusitano. ...
Felipe Mendes recebe Título de Cidadania em Piracuruca
O professor e acadêmico
Felipe Mendes
recebeu o título de Cidadão Honorário de Piracuruca em sessão solene da Câmara Municipal
realizada na noite desta sexta-feira (28/07), no Auditório Lourdinha Brandão.
Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Câmara, vereador José Cardoso, o Zé Batata.
O título de cidadania para Felipe Mendes foi aprovado em 1991,
por proposição do vereador Clidenor Cerqueira, já falecido.
O presidente da Academia Piauiense de Letras, Zózimo Tavares, participou da cerimônia.
Também prestigiaram a sessão o cirurgião dentista e professor universitário Gilberto Mendes,
o engenheiro civil e professor Paulo de Tarso Cronemberger e o juiz Marco Antônio Mendes Moura,
respectivamente irmão e sobrinhos do homenageado.
Vários outros amigos de Felipe Mendes, entre eles o ex-vereador Manoel Divino, participaram da homenagem. ...
Juiz João Gabriel Baptista é eleito novo desembargador do TJ
João Gabriel Furtado Baptista
se emocionou e agradeceu ao pleno pela votação que obteve.
O desembargador destacou que irá buscar agir com equilíbrio
O juiz João Gabriel Furtado Baptista foi eleito na manhã desta segunda-feira (3)
o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI).
Ele o obteve a maior avaliação entre os nove inscritos na disputa.
A sessão no pleno do TJ durou cerca de três horas.
O novo desembargador ocupava atualmente a 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública.
A data da posse ainda vai ser marcada pela presidência do TJ.
Resultado final:
João Gabriel Furtado Baptista – 192 pontos
Lucicleide Pereira Belo – 186 pontos
José Vidal de Freitas Filho – 181 pontos
...
Fonte: Cidade Verde
Acadêmico lança no Salipi o livro mais pesquisado sobre o Piauí
O livro “Economia e Desenvolvimento do Piauí”, lançado em segunda edição no 20º Salão do Livro do Piauí (Salipi),
é o mais citado nas pesquisas bibliográficas sobre o Estado.
O autor da obra é o economista, professor e acadêmico Felipe Mendes,
que fez a apresentação do livro no Bate-Papo Literário do Salipi, seguida de debate.
O livro foi publicado pela Editora da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI),
através de convênio com a Academia Piauiense de Letras.
A primeira edição saiu em 2003 e foi publicada pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
A nova edição é revista e atualizada....
Pesquisadora brasileira residente na Itália descobre os verdadeiros pais da esposa de Valério Coelho
Por José Carmoberto Costa
26 de abril de 2022, foi um dia especial para os descendentes de Valério Coelho Rodrigues,
com a descoberta feita pela genealogista Ivonete da Paixão Sousa, de um documento existente
no Arquivo Histórico do Maranhão, onde consta que Domiciana Vieira de Carvalho era filha de
Hilário Vieira de Carvalho e de Maria do Rego Monteiro. Até então, ela era considerada
filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva...
Luiz Ayrton toma posse na Academia de Medicina do Rio
O médico, professor e escritor
Luiz Ayrton Santos Júnior,
tomou posse ontem (07/04), à noite, como membro honorário da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
A sessão solene de posse dos novos membros titulares e honorários da Academia foi realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo.
Os convites para a cerimônia foram assinados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo presidente da Academia de Medicina do Rio de Janeiro,
acadêmico Euderson Kong Tourinho.
Luiz Ayrton integra a Academia Piauiense de Letras, onde ocupa a Cadeira 16, e a Academia de Medicina do Piauí, da qual já foi presidente.
Descendentes de Valério Coelho criam associação e site
A partir de agora, informações sobre um dos troncos mais antigos das famílias do Piauí podem ser acessadas
através de um site recém-criado pela Associação dos Descentes de Valério Coelho - ADVC.
A associação foi fundada no início deste ano, com o objetivo de cuidar da preservação
da história do português Valério Coelho Rodrigues e de seus descendentes.
O seu primeiro presidente da entidade é
Josinaldo Miguel de Sousa.
São considerados sócios-fundados todos que se cadastraram até 31 de maio...
307 anos do Capitão Valério Coelho Rodrigues
Por José Jivonildo Damasceno
Em 03 de setembro de 1713, na Freguesia de São Salvador do Paço de Sousa,
cidade do Porto, Portugal, nascia Valério Coelho Rodrigues, filho de Domingues Coelho e de Águeda Rodrigues,
Neto de Francisco Coelho com Maria Ferreira pelo lado paterno e de Bento Rodrigues com Isabel Antônia pelo lado materno.
Valério Coelho tinha três irmãs e um irmão...